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Divulgação - TV Globo
 
MANCHETES

» 26/03/2024 - 19:13
"Profissão Repórter" revela novas formas de tratamento das infecções sexualmente transmissíveis

O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira (26/03) revela novas formas de tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e alerta sobre o aumento do risco de contaminação com o uso de novas substâncias e drogas sintéticas.  

Durante três dias, a repórter Mayara Teixeira acompanha o atendimento no pronto-socorro do Hospital Emílio Ribas, o maior hospital de infectologia da América Latina e a principal referência no tratamento de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) no Brasil. Em 2011, as equipes de reportagem também estiveram no Hospital para gravar um programa sobre HIV e conversaram com o infectologista Bernardo Porto Maia, hoje chefe do atendimento.  

Para explicar como as profilaxias funcionam, a equipe do ‘Profissão Repórter’ vai à Estação Prevenção, na região central de São Paulo, e no Centro de Referência e Treinamento IST/Aids, locais onde as medicações são distribuídas gratuitamente pelo SUS.  

O dançarino Jon Diegues, de 25 anos, vive com HIV há quatro e usa as redes sociais para conscientizar jovens sobre os riscos de se infectar e também para trazer informações sobre o que significa viver com o vírus atualmente.

Em uma incursão na noite de São Paulo, a repórter Danielle Zampollo conhece adeptos de uma nova prática:  o "chemsex" ou sexo químico. Um médico, adepto, conta que chegou ao "chemsex" por curiosidade e explica ser uma prática sexual com uso de substâncias, que podem ser drogas químicas para prolongar ou intensificar o sexo. Sob efeito delas, há alto risco de descuido com a contaminação por ISTs, incluindo o HIV. No caso da metanfetamina, droga sintética que se espalhou por grandes cidades brasileiras durante a pandemia, um praticante pode ficar dias acordado. Nesse período, sob efeito da droga, a pessoa deixa de lado o uso de preservativo ou da PREP, a Profilaxia Pré-Exposição que evita a contaminação por HIV.

O ‘Profissão Repórter’ mostra o trabalho de voluntários que, cientes dessa realidade, circulam de van por São Paulo para fazer testes de ISTs, explicar a importância da prevenção e alertar para os riscos de misturas de drogas. Lucas Raniel, do coletivo Multiverso, que faz esse trabalho, defende a testagem como método de prevenção de ISTs.

Segundo o médico epidemiologista Fábio Mesquita, fundador da Associação Internacional de Redução de Danos, não são apenas as novas drogas que aumentam o risco de transmissão de infecções. Na reportagem, ele alerta que o uso da cocaína e de bebidas alcoólicas também é perigoso. "Elas tiram a consciência da pessoa e vulnerabilizam. A pessoa fica menos consciente para ter a precaução de usar camisinha. Qualquer tipo de substância que altere a consciência da pessoa é considerado sexo químico", conclui o médico.

O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na TV Globo, logo após o BBB24.

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