O “CNN Esportes S/A” que será exibido neste domingo (05/05), às
21h15, na CNN Brasil, foi até a Flórida, Estados Unidos, em uma temporada
especial. O apresentador João Vítor Xavier conversa com Andy Monteiro,
vice-presidente de desenvolvimento e negócios de varejo; e Jennifer Alvarez -
vice-presidente de marca e diretora de criação do Miami Heat. Na pauta, uma
conversa sobre o modelo de negócios e criação de um dos clubes mais celebrados
presentes na NBA, liga de basquete dos Estados Unidos.
Andy Monteiro falou sobre a distribuição feita pelo Heat, um
business no qual se dispensa o sistema de franquias. “Fazemos todo o processo
[de produção e distribuição] daqui porque queríamos o negócio feito por nós.
Não temos franquias, todo o controle é 100% da equipe. Fazemos isso por uma
razão bem importante, queremos estar perto de nosso torcedor. As pessoas vão às
nossas lojas, conversam com nossos funcionários, elas se sentem parte da
equipe. É importante ter o torcedor perto da equipe. Tudo é feito pensando em
como podemos fazer a experiência do torcedor melhor. Ninguém pode fazer isso
melhor do que nós mesmos”, acredita.
“Nos negócios, há algo chamado Collective Bargaining na liga.
O que fazemos é que todo o produto original da NBA que é vendido tem uma
porcentagem marcada do valor para que seja distribuído entre a liga e entre os
jogadores. Os lucros extras (como alimentação na arena, ingressos, entre
outros) ficam com o clube. Há uma distribuição do lucro geral de venda de
produtos entre os times. Todas as equipes participando juntas pode ser maior do
que uma disputando com outra de forma individual. Não importa de que time seja
o produto, o dinheiro completo das vendas é somado e dividido entre as equipes”,
explica o vice-presidente de desenvolvimento e negócios de varejo.
Do lado da criação do Miami Heat, Jenniffer Alvarez celebra a
sorte por ter junto a marca da NBA, forte globalmente e com muitos fãs
apaixonados na América Latina, especificamente no Brasil. “Nós conseguimos
criar e fomentar uma grande base de fãs. Nós fizemos isso achando nossos fãs
nas redes sociais e sendo capazes de contar boas histórias para fazer as
pessoas sentirem uma conexão cada vez mais profunda com o Miami Heat. Isso por
meio da nossa marca, das nossas redes, nossas camisas, que é chamativa, tem
tons brilhantes, colorida, o que é sinônimo da América Latina. Nós conseguimos
um crescimento incrível de fãs da marca em lugares como Brasil”, afirma.