No "Aparecida Debate" desta terça-feira (07/05), às
21h30, pela TV Aparecida, os jornalistas Eduardo Miranda e Rafaela Lourenço
mediam o debate sobre progressão continuada, às vezes confundida com aprovação
automática.
A produção destaca que a progressão continuada foi adotada no
Brasil no ano de 1996, a partir da criação da LDB (Lei de Diretrizes e Bases
para a Educação). Recentemente, em 2014, o Governo do Estado de São Paulo mudou
a organização do ensino por ciclos e revisou a implantação da progressão
continuada.
Atualmente, pelo menos nove Estados adotam o sistema. Para
entender como ele funciona na prática e se a progressão continuada prejudica o
aprendizado ao limitar a repetência, os apresentadores conversam com Beatriz
Cortese, diretora executiva do CENPEC (Centro de Estudos e Pesquisas em
Educação Cultura e Ação Comunitária). Ela é formada em Pedagogia e Mestra em
Educação.
O programa também vai comentar sobre a defasagem idade-série,
em relação a idade do aluno e a série que deveria estar e que causa impactos
negativos na motivação dos estudantes. Sobre esse tópico, o programa terá como
convidada Maria Izabel Azevedo, Deputada Estadual que preside a Comissão de
Educação e Cultura da Assembleia Legislativa e é Presidente da Apeoesp, o
Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo.
Apesar da progressão continuada, o Brasil ainda é um dos
países que mais reprovam entre os 38 que fazem parte de um estudo da OCDE
(Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Sobre esse estudo,
o Aparecida Debate vai conversar com Natália Fregonesi, coordenadora de
Políticas Educacionais do Todos Pela Educação. Ela é formada em Química e é
especialista em implementação de políticas educacionais.