O SBT promoveu, na última quarta-feira (25/09), o evento
“Kids & Ads, dão match?”, com o objetivo de refletir sobre os desafios e as
melhores práticas na publicidade direcionada ao público infanto-juvenil.
O encontro, que contou com a introdução de Iris Abravanel,
autora e novelista do SBT, promoveu debates sobre a importância de equilibrar o
apelo comercial com a responsabilidade social, especialmente quando o
público-alvo é composto por crianças e adolescentes.
A conversa foi mediada pela jornalista Simone Queiroz e teve
entre os palestrantes Ernesto Morita, advogado do corpo técnico do CONAR
(Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária); Fernando de Paula,
Diretor Corporativo de Relações Governamentais McDonald´s/Arcos Dourados no
Brasil; Gabriel Pena Costa, assessor da diretoria da ABERT (Associação
Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão); João Camilo Junior, assessor
institucional do SBT; Larissa Purvinni, Head de Relações Institucionais na
Mauricio de Sousa Produções e que integra a ABRAL (Associação Brasileira de
Licenciamento de Marcas e Personagens); Marluce Cavalcante, Diretora Jurídica
do SBT; Patrícia Blanco, presidente executiva do Instituto Palavra Aberta; e
Talita Garcia, conselheira da ABRAL.
Durante o evento, foram discutidas questões que norteiam a
publicidade de produtos voltados para o público infantil, como as principais
regulamentações no Brasil e os desafios éticos e legais enfrentados pelas
marcas ao criarem campanhas voltadas para este público. Entre os temas
abordados, destaca-se a reflexão sobre como a publicidade pode ser usada de
maneira positiva para promover valores éticos e saudáveis, além do papel da
televisão como maior difusora de cultura no Brasil e sua importância social e
cultural na produção de conteúdo para crianças e famílias.
Também foram discutidas as diferentes abordagens para a
publicidade infantil nos diversos meios de comunicação, como TV e plataformas
digitais, e como a legislação está se adaptando a essas novas formas de
veiculação publicitária. Sobre visões sobre o futuro da publicidade infantil,
pensando em como as empresas podem adotar boas práticas ao comunicar seus
produtos de forma ética e respeitosa, alinhando seus objetivos comerciais com o
desenvolvimento cognitivo das crianças.