Nesta terça-feira (22/04), às 22 horas, pela TV Cultura, Marcelo
Tas conversa com Maitê Proença no “Provoca”. A atriz fala sobre sua personagem
na peça Duas Irmãs e Um Casamento, que tenta negar o envelhecimento, e conta
como lida com isso; comenta a respeito da sua experiência com a ayahuasca; que
nunca descobriu que queria ser atriz; e que perdoou o pai.
Sobre o contato com a ayahuasca, Maitê Proença conta: “eu
fiquei três anos tomando o Daime, quatro vezes na semana”. “E que pergunta você
fazia para a planta?”, indaga Tas. “Por que eu estou aqui? O que eu vim fazer
aqui? (...) o que eu vim fazer aqui não é nada que parece. É simples",
diz.
Houve um dia que você descobriu que queria ser atriz?,
pergunta Tas. “Nunca descobri. Depois que eu fiz Dona Beija, aí eu senti
que talvez eu tivesse algum jeito. Eu achava que era só provisório porque eu
era muito ruim, né, Marcelo (...) eu nunca tinha visto televisão, na minha casa
era proibido, não tinha, então quando eu cheguei na televisão, eu nunca tinha
visto nenhuma daquelas pessoas. Não sabia quem era Tarcísio Meira, Glória
Menezes”, afirma.
Por fim, a atriz revela que nota ela daria para a Maitê filha
no Dia do Juízo Final. “Como filha, a nota é 10. Eu era malcriada, tinha
personalidade (...), mas meus pais erraram muito e erraram de formas fatais.
Eles fizeram coisas que levaram à morte. Cometeram falhas gravíssimas e eu
perdoei. Eu precisei perdoar para lidar com tudo que tinha sobrado (...) passei
anos perdoando (...) e eu me livrei. Essa mala pesada eu não carrego”, conclui.