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Divulgação - TV Globo
 
MANCHETES

» 22/08/2025 - 20:08
"Globo Repórter" traça relação entre dopamina e doença de Parkinson

O “Globo Repórter” desta sexta-feira (22/08) conta as histórias de quem conseguiu equilibrar os efeitos da dopamina e transformar a rotina com novos hábitos. O programa traz reportagens de Jean Raupp e Philipe Guedes.

O jornalístico entrevista o doutor em Saúde Luciano Henrique Pinto, orientador de pesquisas de mestrado na Universidade de Joinville, em Santa Catarina, sobre comportamento e tecnologia. A dopamina é uma substância liberada pelo cérebro que está relacionada à motivação, tanto para hábitos saudáveis quanto para comportamentos viciantes, o que Luciano chama de dopamina “barata”. “A dopamina saudável contribui para o bem-estar e pode combater a ansiedade e a depressão. Por outro lado, a dopamina barata leva ao estímulo exagerado, à busca constante pela sensação de prazer, o que pode gerar ansiedade e depressão. A grande questão da dopamina barata é que ela dá uma resposta rápida, uma sensação de euforia, mas seu efeito também é passageiro”, explica.

O repórter Jean Raupp acompanha uma atividade promovida pelo professor Luciano e pela equipe de pesquisadores do curso de Medicina, que alerta alunos do último ano do Ensino Médio de uma escola em Santa Catarina sobre os riscos do cigarro e das redes sociais. O projeto já envolveu mais de 500 estudantes.

A dependência tecnológica foi tema do doutorado de Sheila Niskier, da Universidade de São Paulo. Questionada sobre o motivo de se falar tanto em dopamina atualmente, ela destaca a relação do brasileiro com o tempo de tela. “O Brasil é o segundo país do mundo que mais passa horas na internet. Só nas redes sociais, são 9 horas e 13 minutos por dia. É muito tempo, praticamente um dia inteiro, se você considerar as pausas para banho, refeições e sono, sem usar o celular. O número de horas pode não ser um indicador absoluto de uso problemático, mas só se você realizar outras atividades também”, afirma.

Na reportagem de Philipe Guedes, uma pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte investiga o comportamento humano por meio da relação entre jogos eletrônicos, sonhos e dopamina. O repórter entrevista o neurocientista, biólogo e escritor Sidarta Ribeiro, que explica a liberação de dopamina durante o sono dos sonhos e sua ausência como uma das principais características da doença de Parkinson, que afeta os movimentos do corpo. 

“Quando há problemas no sistema dopaminérgico, como na doença de Parkinson, ocorrem alterações no sono dos sonhos. A dopamina é usada para motivação, para que a pessoa tenha o desejo de se mover em determinada direção, realizar uma ação ou evitar um estímulo aversivo”, explica Sidarta, que também é chefe do Laboratório de Sonhos, Sono e Memória do Instituto do Cérebro. Seus estudos também relacionam a falta de dopamina à depressão.

O programa destaca que a busca incessante por recompensas e gratificações pode estar presente em diversas situações corriqueiras, como o ato de comer ou trabalhar. Ao mesmo tempo, “Globo Repórter” enfatiza que, em doses saudáveis, estimulada por atividades físicas, pequenas conquistas e momentos de lazer consciente, ela atua como uma aliada do bem-estar, e não como algo a ser evitado.

O Globo Repórter vai ao ar na TV Globo, logo após Vale Tudo.

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