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Divulgação - TV Brasil
 
MANCHETES

» 24/08/2025 - 13:55
"Caminhos da Reportagem" reexibe programa premiado sobre Acidente Vascular Cerebral

Nesta segunda-feira (25), a TV Brasil reexibe, às 23h, o episódio do programa Caminhos da Reportagem, que tem como tema “AVC, cada minuto importa”. A produção foi exibida pela primeira vez em 4 de novembro de 2024. Neste ano, venceu a categoria online do II Prêmio Boehringer Ingelheim de Jornalismo. A atração jornalística destaca a importância de reconhecer os sinais de alerta do Acidente Vascular Cerebral (AVC) e buscar ajuda o mais rápido possível. 

Ao programa, o médico cardiologista Roberto Kalil Filho afirmou que quase 20 milhões de pessoas morrem todos os anos em decorrência dessa enfermidade. “O colesterol alto, o diabetes, a hipertensão arterial e o sedentarismo são alguns dos fatores de risco para ambas as condições, tanto o infarto quanto o AVC”, observa. Com medidas de prevenção adequadas, 90% dos casos de AVC podem ser evitados. 

O Caminhos da Reportagem também compartilhou a história do jovem Yago Ribeiro, que sofreu um AVC aos 24 anos. Morador do Distrito Federal, o rapaz é hipertenso e estava sem tomar os medicamentos para controle da pressão arterial. No dia em que teve o AVC, estava bebendo com amigos. Foi levado a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não recebeu o diagnóstico correto. 

“Eles me mandaram para casa, e fui perdendo os movimentos. Um dia comecei a deixar as coisas caírem no banheiro, minha mãe estranhou. No outro, comecei a não falar coisa com coisa, e no seguinte, caí no banheiro e não conseguia me levantar, o lado direito não respondia", conta. 

Foram 15 dias até o diagnóstico correto e a cirurgia para tratar o AVC hemorrágico. Yago passou por sessões de reabilitação e, atualmente, pratica paracanoagem em um hospital especializado. 

Já a médica neurologista do Hospital de Base, Leticia Rebello, vice-presidente da Sociedade Brasileira de AVC, explicou que a janela para a trombólise endovenosa é de quatro horas e meia após o início dos sintomas. “Por isso, somos tão enfáticos em dizer que ‘tempo é cérebro’. Quanto mais tempo passa, pior é o prognóstico”, reforça. 

O neurocirurgião Bruno Parente afirmou que a trombectomia representou um grande avanço no tratamento do AVC nos últimos dez anos. “É um procedimento que consiste em alcançar o trombo que obstrui uma artéria cerebral e, por meio de um cateter ou de um stent, retirar esse trombo, permitindo que a artéria volte a oxigenar o cérebro”, revela. O procedimento foi incorporado ao SUS, mas ainda são poucos os hospitais no país que o realizam pelo sistema público. 

Larissa Martins, do Rio de Janeiro, também é uma sobrevivente. Aos 20 anos de idade, sofreu um AVC e recebeu atendimento em um hospital público. Voluntária da Associação dos AVCistas, busca alertar sobre a falta de informação a respeito do tema na sociedade. “O meu sonho é voltar a mexer o meu braço, e, cada vez mais, levar essa conscientização sobre o AVC para vários lugares e, assim, salvar mais vidas”, finaliza. 

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