Nesta sexta-feira
(05/09), às 22 horas, na TV Cultura, Atílio Bari e Chris
Maksud conversam com o ator e diretor Caco Ciocler no Persona. O
artista relembra momentos de sua vida e trajetória profissional.
Ciocler fala
sobre sua descendência judaica e a importância das artes em sua vida. Desde
muito novo, no Bialik, eu já fazia dança judaica. Depois fiz no Hebraica,
depois eu tinha um grupo de dança profissional que dançava em casamento, Bar
Mitzvah. Eu não tinha técnica, mas eu tinha expressão, diz.
O ator
também conta que a peça Equus foi uma virada de chave em sua vida. Ali
eu comecei a sentir que era mais feliz dentro do palco do que fora (...) aí
aconteceu uma coisa muito curiosa (...) um crítico da Veja SP foi assistir à
peça do Fagundes e chegou um pouco atrasado - o Fagundes não deixava entrar
atrasado - e ele foi ver Equus, grupo de teatro amador, escreveu uma
crítica na Veja e falou: prestem atenção nesse menino, revela.
O programa
relembra os principais trabalhos realizados por Caco na televisão e cinema, e
explica sobre sua escolha em estudar biologia. Você disse que se sente um
melhor ator depois que se dedicou à biologia?, pergunta Atílio. Eu sempre
gostei de estudar e estava lendo um livro sobre a inteligência das árvores e aí
decidi estudar biologia (...) Hoje em dia, sou viciado em célula (...) e eu
fiquei melhor ator porque fiquei melhor pessoa. Quando você começa a entender o
que é uma célula, a inteligência contida em cada célula, você chega à conclusão
de que não é possível tratar a vida de maneira banal. É um desrespeito tratar
tamanha inteligência com banalidade, afirma.
Ainda na
edição, participam da homenagem a Caco Ciocler o ator e diretor teatral Heitor
Goldflus; a atriz Regiane Alves; Gero Caminho, ator e dramaturgo; o cineasta
Alain Fresnot; Ricardo Grasson, diretor teatral; o ator Fernando Alves Pinto e
Georgette Fadel, atriz e diretora teatral.