O
“Observatório da Imprensa” analisa a decisão da Arquidiocese do Rio de Janeiro
de proibir o uso da imagem do Cristo Redentor no filme “Inútil Paisagem”,
dirigido por José Padilha, um dos dez segmentos que formam o longa “Rio, eu te
amo”. Nesta terça-feira (22/07), ao vivo, às 20h, na TV Brasil, o jornalístico
apresentado por Alberto Dines examina o assunto ao questionar essa restrição à
liberdade de expressão.
Detentora
dos direitos sobre a estátua encravada no topo do Corcovado, a Igreja vetou a
produção cinematográfica “Inútil Paisagem” alegando que cenas no filme foram
consideradas ofensivas à imagem do Cristo e, consequentemente, à casa dos
católicos. O filme foi enviado para a apreciação da Arquidiocese em março, e
voltou no mês seguinte com o veto. O episódio realizado por Padilha foi
retirado da franquia “Cities of love” que tem previsão de chegar às salas de
cinema do país em 11 de setembro.
Os
produtores estão finalizando a versão de “Rio, eu te amo” para as telonas sem a
sequência do diretor de “Tropa de Elite” e “Ônibus 174” que incluía um
personagem interpretado por Wagner Moura. O longa orçado em cerca de R$ 20
milhões reúne cineastas brasileiros e estrangeiros de renome na sétima arte
como Fernando Meirelles, Andrucha Waddington, Guillermo Arriaga e John
Turturro.
O
programa Observatório da Imprensa debate se a imagem do Cristo Redentor
pertence à cidade do Rio de Janeiro ou à Igreja Católica. Neste sentido,
Alberto Dines e seus convidados refletem sobre a utilização do cenário em
coberturas jornalísticas e obras de ficção.
João
Ubaldo Ribeiro - Em tributo ao jornalista e escritor baiano João Ubaldo
Ribeiro, que faleceu na sexta-feira, 18 de julho, o apresentador Alberto Dines
resgata uma das últimas entrevista concedidas pelo saudoso autor ao programa na
recente série especial sobre a Copa do Mundo. O quadro “A mídia na semana” lembra
que o imortal da Academia Brasileira de Letras colaborava com o Observatório da
Imprensa e traça uma breve retrospectiva da trajetória de João Ubaldo.
O
jornalístico da TV Brasil também destaca a cobertura que a mídia fez da morte
do acadêmico que ganhou, entre outras homenagens mundo afora, o Prêmio Camões
de 2008, maior premiação para autores de Língua Portuguesa.