O “Pequenas
Empresas & Grandes Negócios” deste domingo (27/07) conta a história de
Moisés Pena, ex-motorista de ônibus que mudou sua vida ao investir em chinelos
quadrados. O calçado, além de chamar a atenção pelo novo formato, atrai os
clientes por suas cores e estampas bem brasileiras. Depois de 32 anos
dirigindo, Moisés usou a indenização de R$ 12 mil que recebeu ao sair do
trabalho para montar o negócio em parceria com a esposa, Valdete Pena.
O produto,
composto por uma mistura de EVA (Etileno Vinil Acetato; material não tóxico de
alta tecnologia) com borracha, foi apresentado em janeiro de 2013 numa feira de
moda e, partir daí, as vendas dispararam. Hoje, a fábrica produz mensalmente
dez mil pares de chinelos, e a previsão é a de chegar a 30 mil por mês até
2015. O chinelo é vendido para 100 lojas em todo o Brasil e a empresa fatura R$
60 mil por mês. O produto já é exportado para Portugal, Espanha, França, Suíça
e EUA.
O programa
exibido na TV Globo também apresenta uma reportagem sobre as oportunidades que
têm surgido nos condomínios, os chamados empreendimentos multiusos, que reúnem
moradia e comércio. Para os pequenos empresários, a principal vantagem de ter
um negócio num condomínio é a de ficar bem perto dos clientes e de casa. Em São
Paulo, um condomínio em Pirituba, Zona Oeste da cidade, é a base dos negócios
da ex-bancária Rose Dias Magro. Ela participou de uma licitação e, em fevereiro
deste ano, montou uma perfumaria no local. A empresária paga R$ 2 mil reais por
mês de aluguel por uma loja com 12 metros quadrados e oferece 68 itens de
perfumaria e maquiagem. O negócio ainda está no começo, mas já dá lucro. Rose
fatura R$ 3 mil reais por mês e atende, em média, 20 clientes por dia.
Outros
negócios também são explorados dentro do mesmo condomínio, como a imobiliária
de Regina Batista e Jorge de Araújo, que faz venda e locação dos imóveis do
próprio local, e a padaria de Roberta Marco, que fatura R$ 120 mil reais com o
negócio e atende até 500 clientes por dia.