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Divulgação - TV Cultura
 
MANCHETES

» 18/10/2014 - 20:28
Pesquisa sobre custo para recuperar Mata Atlântica ganha destaque no "Repórter Eco"

Qual seria o custo necessário para recuperação de um dos biomas mais devastados do Brasil? O “Repórter Eco” deste domingo (19/10), às 17h30, na TV Cultura, exibe uma matéria que mostra o estudo desenvolvido por dois pesquisadores brasileiros que calcularam o valor necessário para reflorestamento da Mata Atlântica.

Publicada na revista Science, a pesquisa foi realizada pelos biólogos Jean Michel Metzger e Renata Pardini, do Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, em um trabalho que lhes rendeu 10 anos de análise de dados coletados em propriedades rurais do interior de São Paulo. Eles verificaram que o valor anual para recuperação da Mata Atlântica sairia por menos de 0,01% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. Isto equivaleria a, numericamente, R$ 445 milhões de reais.

De acordo com um limite estabelecido pelos pesquisadores, a área mínima de mata que precisa ser preservada para manter espécies animais essenciais é de 30%. A professora de zoologia Renata Pardini explica que quando a cobertura vegetal chega a esta condição há uma mudança abrupta da fauna, em que proliferam espécies de roedores e pragas que transmitem doenças. Assim, a proposta inicial é de reflorestar propriedades rurais que tenham, ao menos, 20% de cobertura vegetal para que atinjam o índice minimamente necessário para recuperação da floresta.

Para o biólogo Jean Paul Metzger, os resultados da pesquisa podem acrescentar na discussão acerca da revisão do novo Código Florestal que, segundo ele, permite brechas para o desmatamento.

O programa também traz uma matéria com novas descobertas sobre a capacidade da inteligência animal. Em um estudo do Instituto de Pesquisas Amazônicas (Inpa) com a ONG norteamericana Wildlife, pesquisadores constataram que tartarugas do Rio da Amazônia já desenvolvem sua vocalização antes mesmo de seu nascimento, dentro do ovo, como modo a estabelecer uma estratégia de desova coletiva.

Por fim, o “Repórter Eco” tem em sua pauta os fósseis de pterossauros encontrados no município de Cruzeiro do Sul, na região sul do país. A espécie réptil está entre os primeiros vertebrados a desenvolver o voo ativo. Descoberto em 1971, o material só veio a ser analisado e identificado em 2011 por um pesquisador do Centro Paleontológico da Universidade do Contestado (SC). O animal recebeu o nome de Caiuajara Dobruskii.

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