Ana Paula Padrão viajou até Conacri, capital da Guiné. A jornalista
prepara uma grande reportagem sobre o vírus Ebola, que será exibida pela Band
em dezembro em um programa especial. A pré-produção levou mais de um mês e
contou com o apoio de autoridades locais como o Ministério da Saúde e também de
organizações estrangeiras como a Médico Sem Fronteiras - que treina os médicos
guineanos no combate ao vírus - e a Cruz Vermelha.
“Vamos
mostrar aos telespectadores como os habitantes do país e os brasileiros que
moram aqui tentam seguir normalmente suas vidas, apesar dos riscos de
contaminação”, conta Ana Paula. A cultura também é um dos desafios no combate
ao vírus. “Aqui na Guiné, há uma tradição cultural que estipula que os corpos
dos mortos devem ser lavados em cerimônias fúnebres, o que contribui muito para
a contaminação”, frisa a jornalista.
Entre as medidas adotadas pelos cidadãos para evitar o Ebola estão não
cumprimentar as pessoas com apertos de mãos, lavar as solas dos calçados com
água clorada antes de entrar em casa e não usar objetos manuseados por outras
pessoas antes de desinfetá-los. Assim como os guineanos, Ana Paula Padrão tem
seguido todas as orientações das autoridades de saúde para evitar a
contaminação.