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MANCHETES

» 27/02/2015 - 12:02
Francisco Cuoco fala sobre Janete Clair em "Grandes Atores"

Francisco Cuoco, um humilde filho de feirantes, nascido no bairro paulista do Brás, acabou tornando-se artista graças a um letreiro. "Passando pela rua, li: exames públicos da escola de artes dramáticas de São Paulo – entrada franca. Fique animado! Poxa, tudo isso e ainda não preciso pagar?!". Esta foi apenas uma das lembranças que o ator trouxe a tona no programa "Grandes Atores", que foi ao ar no canal VIVA.

 

Cuoco também falou sobre os tempos de feirante e a dolorosa perda dos pais. "Meu tio mandou avisar que papai não estava passando bem. Ele teve um infarto fulminante. Entramos em um táxi e no caminho mamãe teve um AVC. Ela nunca acordou. Entrou em estado vegetativo. Levei-a para casa, montei um hospitalzinho, levei balão de oxigênio, e vivemos assim por doze anos. Acabei perdendo os dois praticamente no mesmo dia", revelou.  

 

Do início da carreira, recordou com carinho a primeira novela "A Morta Sem Espelho" (1963), de Nelson Rodrigues, e personagens marcantes, como Dr. Fernando, de "Redenção" (1966); Cristiano Vilela, de "Selva de Pedra" (1972); e o professor Herculano Quintanilha, de "O Astro" (1977). O convidado falou sobre Janete Clair. "Ela era um templo do amor e tinha esse dom de falar com a maioria, com o povo, sem ser piegas. Uma dramaturgia aos pedaços. Era tão certeiro, tão instintivo", salientou.  

 

Ao falar da profissão, Cuoco fez poesia. "Ser ator é tanta coisa. É aprender uma coisa básica: gostar do semelhante, de seguir a sua natureza em relação a acertos e falhas. É poder devolver o que está na literatura e transformar isso em vidas, em espírito. É acrescentar conhecimento, educação, amor, a quem está assistindo. Ser ator é tanta coisa que não dá para enumerar. Ser ator é amar!", concluiu.

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