O programa “A Máquina” desta terça-feira ()21/04), às 23h30,
na TV Gazeta, recebe o poeta, letrista e o mais novo presidente da Funarte
(Fundação Nacional de Artes), Francisco Bosco.
O ex-colunista do jornal O Globo falou sobre a nova
fase da carreira. Segundo Bosco, presidir a Fundação está sendo um choque de
conhecimento. Sobre a decisão de aceitar o cargo, ele ressalta a
importância de sair da zona de conforto sempre que possível.
Durante o bate-papo com o amigo Fabrício Carpinejar, o
ensaísta carioca revela sua visão sobre a relação a dois. “Eu sou
favorável a não monogamia normativa e fatalista. Na minha relação eu não dou
muito a bola à monogamia, não levo a sério”, revela. Com um casamento tradicional e dois filhos,
ele enfatiza: “E zelo muito pela minha liberdade. Não suportaria alguém
que reivindicasse o controle da minha liberdade”.
Casado com a roteirista Antônia Pellegrino, Francisco entra
na intimidade e fala que tem desentendimentos com a esposa em relação aos
livros escritos por eles. “Ela escreveu um livro que também toca nas nossas
questões de relacionamento, que é a narrativa dela do nosso encontro. E eu me
incomodo com o livro dela e ela se incomoda com o meu. E o pau come geral”,
revela. Sobre as discussões ele completa: “É uma discussão de relação literária,
mas antes de tudo temos o respeito, que é fundamental”.
Ao final da entrevista, o poeta também falou sobre sua
forte relação com o pai, o músico João Bosco e explicou a decisão de se
aposentar da carreira como compositor que estava muito atrelada ao pai.