A invenção de um aparelho que aquece a água com o calor
gerado pela geladeira é de um aluno da Escola Politécnica da USP (Universidade
de São Paulo). Outro aquecimento, desta vez o global, recebe tratamento leve,
em linguagem de história em quadrinhos pelo cartunista Caco Galhardo. Estas
matérias estão na edição deste domingo (24/05) do “Repórter Eco”, programa da
TV Cultura que vai ao ar às 17h30.
Para ajudar na economia de energia elétrica, o universitário
Luca Zuzarte aproveitou o calor emitido pelo motor da geladeira, aquele que
algumas pessoas usam inadequadamente para secar roupas, e desenvolveu um
aparelho para aquecer a água. O protótipo, um pequeno tanque de 25 litros, é
instalado na parte de trás do refrigerador. O coordenador do Laboratório de
Sistemas Energéticos Alternativos da USP, José Roberto Simões, que orientou o
aluno, explica que “a aplicação seria usar essa água aquecida para a torneira
do próprio estabelecimento ou em residências, para a torneira da cozinha, lavatórios
e também eventualmente até para chuveiros”. A promessa é a redução no valor da
conta de luz mensal em casas que utilizam energia para aquecimento de água.
Algo entre 15% e 20%.
No planeta Marte, no ano de 2072, um garoto curioso adora
ouvir as lembranças do avô, que veio do distante planeta Terra atingido pelo
aquecimento global. Esses são os personagens e a trama de Heróis do Clima, gibi
ilustrado pelo cartunista Caco Galhardo para o site Planeta Sustentável. Seis
meses depois de receber uma pesquisa com informações de cientistas, que há
muito tempo alertam para o aumento da temperatura na Terra intensificado pela ação
humana, Caco tinha a história com começo, meio e fim. “O desafio foi conseguir
pegar essas informações, passar essa história sobre esses heróis do clima, os
cientistas que começaram a pesquisar o assunto lá atrás, nos anos 60...”, diz.
Outra reportagem mostra o documentário Povo Indígena Baré. O
Repórter Eco entrevistou a diretora e roteirista do filme, a cineasta Tatiana
Tóffoli. Ela conta que os índios dessa etnia “chegaram a ser considerados nem
índios e nem brancos. Eles ficaram num lugar que perderam a identidade...”