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MANCHETES

» 24/05/2015 - 17:46
Governador da Paraíba comenta ajuste fiscal do governo Dilma no "É Notícia"

No programa “É Notícia” desta madrugada de domingo (24/05) para segunda-feira (25/05), à 0h30, pela RedeTV!, a apresentadora Amanda Klein recebe o governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB). Durante a conversa, o convidado disse que a oposição e o Congresso impediram a presidente Dilma Rousseff de governar desde o início de seu segundo mandato. "A presidente Dilma está buscando começar o segundo mandato porque, desde o primeiro dia existia claramente uma tentativa de não permitir que ela governasse", diz. Para ele, "o bom senso nas Casas está voltando", mas as movimentações políticas pelo impeachment de Dilma e algumas medidas do Congresso "atentaram a governabilidade." 

O paraibano, que está em seu segundo mandato consecutivo como governador, ainda falou que a aprovação do ajuste fiscal pelo Congresso é fato consumado. "Não tem para onde correr, infelizmente. Eu estou sentindo na pele, como qualquer outro gestor público, o que significa retração da economia. O equilíbrio de contas vai ter que haver e já está ocorrendo. A grande questão é que se está só olhando para a redução dos gastos que pegam uma fatia da população e é preciso pensar na fatia que tem o poder aquisitivo maior", revela.

Coutinho avaliou que a meta de superávit primário de 1,1% do PIB é muito alta. "Acho muito difícil se conseguir, a não ser que você tenha uma quebradeira, sem querer ser catastrófico. Vai ser ruim para todo mundo", observa. Segundo ele, há risco de se aprofundar a recessão. Ele exemplificou o problema citando o setor da habitação. "É preciso olhar com um cuidado maior a questão dos cortes nessa área", afirma.

Já sobre o encontro que teve na quarta passada (20) com Eduardo Cunha, Renan Calheiros e outros governadores, Coutinho comenta que os presidentes da Câmara e do Senado fizeram gestos importantes para a construção de uma pauta conjunta. "O tema principal é o pacto federativo. O Brasil é uma federação de direito, mas não é de fato. É uma federação de mentira, porque até para um estado como São Paulo - que numa federação deveria ter autonomia garantida - para pegar um financiamento, precisa de autorização da União. Além disso, a receita é hiperconcentrada e foi ficando cada vez mais", defende.  

Para finalizar sobre a possível fusão do seu partido, PSB, com o PPS, Coutinho explicou que o assunto ainda está em discussão. "O partido tem olhado isso um pouco mais devagar porque não se faz uma fusão de dois partidos com histórias importantes numa única reunião de executiva. Precisamos ter cuidado porque não é você juntar 10 com 37, dá 47 e está tudo bem. Uma fusão requer o seguinte: qual o pensamento político? Isso o que eu quero saber", indaga.

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