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Divulgação - TV Brasil
 
MANCHETES

» 23/11/2015 - 12:31
Coreógrafa Lia Rodrigues conta na TV Brasil como leva sua arte para o Complexo da Maré

Aderbal Freire-Filho conversa com a coreógrafa Lia Rodrigues no “Arte do Artista” desta terça (24/11), à meia-noite, na TV Brasil. Na entrevista, a convidada explica a dinâmica do trabalho cultural que desenvolve no Complexo da Maré no Rio de Janeiro.

Reconhecida internacionalmente, Lia também é um dos ícones da dança contemporânea no país. Ela teve sua formação nos anos 1960 influenciada pelo pensamento crítico e de resistência política, ambiente que determina o rumo de sua vida e carreira artística. A coreógrafa conta a Aderbal que trabalhou com a Companhia de Dança de Maguy Marin, na França.

Na sua volta ao Brasil, na década de 1980, passou pelo teatro, lançou um festival de dança e participou da criação do Grupo de Estudos em Dança no Rio de Janeiro. Em 1990, a artista criou a Lia Rodrigues Companhia de Dança.

Já no começo do terceiro milênio, Lia estreitou os laços de sua veia ativista com a perspectiva artística do trabalho. A coreógrafa milita em prol de uma política cultural mais abrangente no país que ajude na promoção, debate e fomento das artes brasileiras e do comprometimento em relação à dança.

Nos últimos anos, entre outras ações, a artista fez parceira com a ONG Redes de Desenvolvimento da Maré. Desde 2007, Lia mantém a sede de sua companhia na comunidade da Nova Holanda situada no conjunto de favelas do Complexo da Maré, denominado Centro de Artes da Maré. No espaço, ela desenvolve atividades pedagógicas com a comunidade, além de palestras sobre arte e mostra dos espetáculos do seu repertório e de outros dançarinos.

O programa da TV Brasil apresenta imagens externas dos trabalhos de Lia no Complexo da Maré, enquanto ela detalha seu processo de trabalho na comunidade. "A gente começa fazendo um corpo com a corpo com as pessoas que moram na Maré, uma espécie de questionário afetivo, para ver o que vai sair desse encontro e desenvolver ideias para as coreografias", explica.

"Para fazer dança, a gente precisa também produzir pensamento", afirma a coreógrafa. Na visão de Lia, as apresentações precisam estar intimamente ligadas à experiência das pessoas em seu cotidiano. "Passamos muito tempo estudando em laboratório. Preparamos as performances em cima dos assuntos que são levantados na comunidade", finaliza.

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