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Divulgação - TV Cultura
 
MANCHETES

» 23/11/2015 - 19:53
Antonio Fagundes relembra Mundo da Lua no "Persona em Foco"

O ator Antonio Fagundes é o próximo convidado do “Persona em Foco”, programa da TV Cultura que vai ao ar nesta terça-feira (24/11), às 23h30, com apresentação de Atilio Bari e roteiro de Analy Alvares, coordenadora de dramaturgia da emissora.

Na atração, que tem como entrevistadores convidados o jornalista Robson Borges e o ator e produtor José Roberto Simões, o ator Antonio Fagundes, aos 66 anos, conta passagens dos seus 50 anos de carreira.

Fagundes fala que seu primeiro espetáculo foi A Ceia dos Cardeais, de Júlio Dantas, no Colégio Rio Branco. Ficou tão empolgado com o resultado que montou um grupo de teatro no colégio e chamou para dirigir Afonso Gentil, que resultou na montagem de Os Fuzis da Senhora Carrar, de Bertold Brecht. 

O ator conta que sua estreia profissional foi no Teatro de Arena, no espetáculo Farsa com Cangaceiro Truco e Padre, de Chico de Assis e com direção de Afonso Gentil. No Teatro de Arena, trabalhou com Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri, Paulo José, entre outros, e participou de montagens históricas como Arena Conta Tiradentes e A Resistível Ascensão de Arturo Ui.

Ele revela que sempre quis fazer televisão. Mas o fato não era bem visto pelos seus companheiros do Teatro de Arena, que tinham uma posição mais engajada no teatro, voltada para a análise e discussão da realidade brasileira. “Fazer televisão naquela época era quase uma afronta”, explica.

O artista relembra que sua primeira experiência na televisão foi na TV Cultura, com direção de Alfredo Mesquita, em 1969, em A Sopa. Na Tupi, trabalhou em alguns capítulos de Antônio Maria (1968). Participou ainda da primeira versão de Mulheres de Areia (1972), de Ivani Ribeiro, e interpretou o seu primeiro protagonista em O Machão, da mesma autora, inspirada na peça A Megera Domada, de Shakespeare.

Sobre sua fase na TV Cultura, conta que fez inúmeros teleteatros sob a batuta de diretores consagrados, dentre eles Antunes Filho e Antônio Abujamra. Também relembra o Mundo da Lua e o É Proibido Colar. “Eu sempre gostei de trabalhar na TV Cultura. Fiz muitos teleteatros com excelentes diretores e ótimos textos. O teleteatro é importante por que dá possibilidade de testar novos atores”, afirma.  

Na TV Globo desde 1976, trabalhou em mais de 40 tramas da emissora, entre novelas, séries, minisséries e projetos especiais. Criou personagens memoráveis que entraram para a história da televisão brasileira, como o inseguro Cacá, de Dancin Days; Bruno Mezenga, em O Rei do Gado; e o Pedro, de Carga Pesada. 

Na sua trajetória teatral, Fagundes realizou um dos maiores feitos do teatro brasileiro: a Companhia Estável de Repertório (CER), que durante 10 anos produziu grandes espetáculos que conquistaram o público e a crítica, além de diversos prêmios. 

No Persona em Foco, o artista explica que o primeiro espetáculo da companhia foi O Homem Elefante, de Bernard Pomerance, com direção de Paulo Autran. E que a companhia realizou 10 espetáculos, incluindo Morte Acidental de um Anarquista, de Dario Fo; Xandú Quaresma, de Chico de Assis; e Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand, que lhe rendeu o Prêmio Moliere de melhor ator.

O programa conta com depoimentos de amigos e profissionais, como Suzy Rego, Lucia Capuani, Walter Breda, Ulysses Cruz e Afonso Gentil.

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