O diretor Miguel Faria Jr. conversa com a apresentadora
Natália Lage sobre a produção do filme “Chico – Artista Brasileiro” que estreia
no circuito neste final de semana. O bate-papo sobre o longa que desvenda o
mito a respeito da figura de Chico Buarque de Holanda vai ao ar na TV Brasil
nesta quarta-feira (25), à meia-noite, no programa “Revista do Cinema
Brasileiro”.
“Selecionar o repertório foi a coisa mais difícil do filme.
Tivemos critérios para a escolha. Em primeiro lugar, as músicas fazem parte
integrante da narrativa. Elas são encenadas para o filme. Também tem uma parte
de arquivo, mas o filme é todo contato pelo Chico mesmo”, explica o cineasta.
Miguel Faria Jr. ainda destaca como foi a dinâmica de
gravação com o amigo e parceiro de tantas jornadas na sétima arte. “Não é um
documentário jornalístico. É um filme sobre um artista e seu processo de
criação. O longa foi feito a partir de entrevistas com ele”, conta Miguel.
O Revista do Cinema Brasileiro traz trechos da cinebiografia.
Durante a conversa, o diretor traça um paralelo entre a trajetória do músico e
a história do país. “O filme é sobre um grande artista brasileiro que eu
conheço bem. Chico é um ícone da cultura nacional, um dos maiores compositores
de todos os tempos no país. A produção faz um panorama sobre a história do
Brasil e como a criação artística, sobretudo musical, se deu e é reflexo do que
você vai vivendo”, conta a Natália Lage.
“O filme é sobre um grande artista brasileiro que eu conheço
bem. Chico é um ícone da cultura nacional, um dos maiores compositores de todos
os tempos no país. A produção faz um panorama sobre a história do Brasil e como
a criação artística, sobretudo musical, se deu e é reflexo do que você vai
vivendo”, conta o cineasta. “Eu sempre fiz ficção, mas o longa do Vinícius de
Moraes e esse do Chico me abriram uma perspectiva de fazer um tipo de filme que
não é jornalístico nem de registro”, sintetiza.
O “Revista do Cinema Brasileiro” também apresenta uma
reportagem sobre o longa documental “Murce: uma aventura que mudou a história”
sobre a trajetória do produtor e radialista Renato Murce. Ele exerceu grande
influência na história do rádio, da televisão e do cinema no país.
Elza Soares também está na edição desta semana como
protagonista do documentário “My Name is Now”, dedicado à sua vida e obra. A
atração da TV Brasil exibe trechos da produção e entrevista a diretora
Elizabete Martins. Ela fala sobre as dificuldades, preconceitos e perseguições
enfrentados pela atriz, cantora e compositora durante toda sua carreira.
O programa desta semana vai apresentar matéria sobre um dos
filmes que fizeram parte do projeto Tomada Única, proposto pelo último Festival
Internacional de Curtas de São Paulo: “O Último Trem”. O filme experimental,
com direção de Joel Pizzini, é inspirado em poema do pernambucano Joaquim
Cardoso e foi todo rodado em Super 8, sem edições.
Outra história de ficção abordada pelo Revista é o longa “A
lenda do gato preto”, inspirado nas histórias dos grupos de ciganos que vivem
próximos às cidades de Sobral e Juazeiro do Norte. A equipe do programa
conversa com o diretor Clébio Viriato Ribeiro, o roteirista Caio Quindere e os
atores Eduardo Dascar, Katiana Monteiro e Jane Azeredo.
O quadro Memória RCB traz uma análise sobre o filme
“Narradores de Javé”, de Eliane Caffé, que conta a história de um povoado do
nordeste prestes a ser inundado para a construção de uma hidrelétrica e a
reação dos moradores locais com a notícia. O longa recebeu vários prêmios
internacionais em festivais da Suíça, Bélgica, Canadá e Uruguai.
A equipe da atração também visita o set de filmagens de
“Introdução à música do sangue”, longa de Luiz Carlos Lacerda, baseado numa
história do escritor Lucio Cardoso, um mestre da literatura psicológica.