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Divulgação - TV Brasil
 
MANCHETES

» 29/04/2016 - 12:58
Chato: Anna Muylaert comenta sobre filme Carol no "Estação Plural"

Diretora do longa "Que Horas Ela Volta?", Anna Muylaert é a convidada do programa Estação Plural desta sexta-feira (29/04), às 23h, na TV Brasil. A sétima arte é um dos principais assuntos do papo com os apresentadores Ellen Oléria, Mel Gonçalves e Fefito.

Na entrevista, a cineasta comenta o reconhecimento do drama estrelado por Regina Casé, enumera os filmes mais importantes de sua trajetória e debate a representatividade trans nas telonas. Ela observa como o cinema pode contribuir para o empoderamento ao quebrar expectativas com enredos, atores e personagens que não estão no senso comum.

Anna também aborda a sua nova produção, "Mãe Só Há Uma", que entra em cartaz no dia 1 de setembro nas salas do país. Antes mesmo da estreia no circuito, o crítico Rubens Ewald Filho conta que já viu o longa e analisa a evolução da diretora.

O trio do Estação Plural recorda que o maior sucesso de Anna nos cinemas, "Que Horas Ela Volta?", por pouco não concorreu ao Oscar de melhor filme estrangeiro. A convidada pondera sobre as razões para que o filme tenha alcançado tanta repercussão com o público nacional.

"É um projeto que tinha muito coração e trabalho. Acho que ele obteve um resultado bacana, um alinhamento de equipe e elenco muito bom. Chegou num momento no Brasil em que foi importante porque conseguiu ser objeto de debate de todos os setores da sociedade", explica.

"Talvez, se o filme tivesse saído dez ou vinte anos antes, a mesma história, não tivesse o mesmo destino porque hoje a Jéssica é um personagem real", diz sobre a personagem de Camila Márdila que é filha de Val, interpretada por Regina Casé.

Em seguida, Anna destaca "Mãe Só Há Uma". O próximo filme da cineasta é uma adaptação livre do caso Wilma-Pedrinho, em que se constatou que o menino havia sido sequestrado na maternidade e criado por uma família que não era a sua. Na trama, o garoto adolescente descobre que a verdade sobre sua origem tem ainda uma questão extra: ao trocar de família, o rapaz percebe uma latente transexualidade.

A diretora conta que o longa participou do Festival de Berlim em fevereiro. O drama recebeu o prêmio de Melhor filme Queer, um dos troféus da 30ª edição do Teddy Awards, nome dado à mostra independente da Berlinale voltada às produções ligadas à diversidade sexual. O reconhecimento foi concedido pelo júri especial da revista alemã Männer. No elenco, a produção reúne Naomi Nero - sobrinho do ator Alexandre Nero - Matheus Nachtergaele e Dani Nefussi como protagonistas.

Esta edição do programa da TV Brasil também trata do "dicionário das tristezas obscuras" e do significado da palavra "elipsismo": a tristeza por não saber como uma história vai acabar. No último bloco, o tema é cinema e representatividade trans: por que os diretores ainda não escalam atores trans para fazer os papeis de trans no cinema e nas séries de TV?

Anna dá sua opinião sobre "Carol", filme lésbico que movimentou público e crítica. "Eu gosto de filme de verdade. Quando fica bonito demais, para mim vira desfile de moda e eu vou me desconectando. Carol mostra um mundo ideal demais, entende? Achei chato", avalia a diretora paulista.

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