Na noite desta quinta-feira (21/07), o “Câmera Record”
consolidou o segundo lugar isolado com média de 10 pontos, na faixa das 22h39
às 23h31. Com as histórias de Edson Café, ex-Raça Negra, e o drama de Marcos
Oliver, o programa, comandado por Marcos Hummel, também registrou pico de 11
pontos e share de 17%.
Marcos Oliver já fez de tudo na vida: foi pintor, modelo,
striper e hoje luta para sobreviver como vitrine viva. Sem conseguir pagar
pensão para duas ex-mulheres, ele abriu o jogo e contou o drama que pode
levá-lo à cadeia: "Eu posso ser preso a qualquer hora, pra falar a
verdade!".
Para sobreviver, Oliver trabalha em uma loja do centro de São
Paulo, atraindo clientes como estátua viva, imitando o manequim. Ele recebe um
cachê de R$ 200 reais por dia: "Às vezes eu coloco esse manequim aqui e
fico do lado dele fazendo meio que uma estátua viva, bem paradão igual a ele.
Tem gente que até coloca a mão para ver se é de verdade".
Ele ainda disse que fica com um pouco de vergonha, mas está
acostumado a encarar o público: "Um pouquinho constrangedor é, sim, mas
quando a gente aprende a lidar, aprende a sorrir, aprende a abraçar, tudo que
eu recebo do público são palavras de carinho, admiração e respeito".
O programa também acompanhou por seis meses a rotina de Edson
Café, que precisa lutar contra o vício para recuperar a dignidade, mas reluta
em aceitar os tratamentos. "Eu tô revoltado, tô cansado. Eu não vou voltar
para clínica. Eu me mato, vou pirar!".
"Ele preferiu as ruas, porque nas ruas ele tem as
drogas, ele tem a bebida, ele prefere o cigarro do que o amor, do que a
família, os amigos, uma nova oportunidade", disse uma das filhas de Café.