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MANCHETES

» 19/02/2017 - 13:51
A música na TV é tema da série "Os Anos 80 Estão de Volta" neste domingo

Abelardo Barbosa, mais conhecido como Chacrinha, e os videoclipes do “Fantástico” marcaram o cenário musical e artístico dos anos 1980. Neste domingo (19/02), às 18h30, é a vez do VIVA recordar “A Música na TV” desta década na série “Os Anos 80 Estão de Volta”. O episódio reúne depoimentos de Alec Haiat, Bruno Gouveia, Byafra, Eduardo Dussek, Evandro Mesquita, João Barone, Jodele Larcher, Kiko Zambianchi, Leo Jaime, Marcelo Rubens Paiva, Roger Moreira e Sylvinho Blau Blau.

Na área musical da década, o caminho mais rápido para o sucesso passava obrigatoriamente pelo programa da figura lendária de Abelardo Barbosa. Um dos destaques da edição é a “Discoteca do Chacrinha”, que marcou época na televisão brasileira. A anarquia, a irreverência e o jeito único do "Velho Guerreiro", que não fazia distinção de gênero ou estilo e recebia os mais variados artistas em seu programa.

“Ele juntava o brega, o rock. Juntava tudo! O pobre e o rico. O Chacrinha era absolutamente brasileiro, mas sem o ranço brasileiro. Ele botava tudo junto e dizia assim: isso é Brasil. Um gênio, tanto no palco como fora. Uma pessoa imprevisível, você não sabia o que ele ia fazer”, recorda a saudosa Elke Maravilha, em entrevista à série, em 2015.

Byafra também relembra a importância do Velho Guerreiro: “Ele era sempre um susto. Não tinha como se preparar para ir ao programa dele. Você se programava para fazer alguma coisa no palco, e ele transgredia tudo! Jogava você no meio das meninas. O Chacrinha era totalmente surrealista. De repente, podia acontecer alguma coisa, como uma melancia voando. Você tinha que entrar preparado para tudo!”.

Outra plataforma para o sucesso nos anos 1980 é destaque do episódio: os videoclipes do “Fantástico”. Dirigidas por Jodele Larcher, as produções significaram um marco de modernidade para o veículo. Entre eles, o do hit "Você Não Soube Me Amar", da Blitz. “Acho que era um jeito de fazer televisão que estava sendo reinventado. Essa geração não foi uma geração de música, embora a música tenha sido o elemento catalisador de todo o espírito dessa geração. Essa geração fazia dança, literatura, teatro, televisão. Sempre de uma forma muito particular. Havia um espírito rebelde, colorido, positivo, libertário, que era comum a todo mundo”, descreve Leo Jaime.

Já Marcelo Tas participa da série e fala sobre a evolução da TV e sua evolução. “É importante entender que não era uma era da super comunicação, como existe hoje. Nos conhecíamos em eventos, festivais, festas. Enfim, coisas que tínhamos que promover porque não havia celular, internet. Nada disso. Mas causávamos oportunidades dessa interatividade. Provocávamos isso seja com eventos físicos ou absolutamente lunáticos e, talvez, até precursores para a interatividade. Entramos com o pé na porta. Tínhamos uma coisa da linguagem e também do ativismo, de mexer, de mudar o audiovisual. Enfiar a mão mesmo", explica Tas.

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