Admirados pela exuberância de suas cores e formas, os peixes
ornamentais sustentam grande um número de famílias no Brasil, que criam e
vendem esses animais. O ‘Globo Rural’ deste domingo (18/06) vai até a Zona da
Mata de Minas Gerais mostrar a beleza de várias de suas espécies e como a
atividade tornou-se importante para a economia da região.
Oito municípios, que tradicionalmente têm na produção de
leite sua principal atividade econômica, concentram 70% da criação de peixes
ornamentais do país. Apesar de o negócio ter sido introduzido na região há
cerca de quatro décadas, ele só se tornou oficialmente reconhecido e
regulamentado há sete anos.
O repórter César Dassie explica como esse processo trouxe
amparo para os produtores que, até então, não possuíam opções de financiamento
e encontravam muita dificuldade para modernizar a atividade. Uma das novidades
foi a instalação, neste ano, no município de Leopoldina, de uma unidade de
pesquisa da Epamig (Empresa de Pesquisas Agropecuárias de Minas Gerais)
especializada no desenvolvimento de tecnologias para a criação de peixes.
Já são cerca de R$ 2 milhões movimentados por ano na região.
A reportagem acompanha o trabalho de grandes e pequenos produtores, entre eles
três irmãos que passaram de trabalhadores rurais a donos de sete estufas de
criação de peixes ornamentais numa área equivalente a meio campo de futebol.
Além disso, o ‘Globo Rural’ viaja até Itapetinga, na Bahia,
para verificar de que forma a criação de gado está se recuperando da seca. O
município, referência em criação de gado de corte no estado, enfrentou até o
ano passado cinco anos de seca, episódio incomum para uma região que não se
encontra no semiárido.
A reportagem de Alberto Gaspar mostra como os criadores estão
recuperando suas pastagens e recompondo os rebanhos e quais as dificuldades que
encontram nesse processo.
O ‘Globo Rural’ vai ao ar aos domingos na TV Globo depois de
‘Pequenas Empresas & Grandes Negócios’.