Entre os diversos métodos anticoncepcionais disponíveis no
mercado, a pílula é, com larga vantagem, o preferido das brasileiras. Cerca de
61% delas (mais de 14 milhões de mulheres), tomam este contraceptivo no país. É
quase o dobro das que optam pela camisinha, cerca de 36%. Apesar de o
medicamento ser considerado seguro e eficaz pela classe médica, relatos de
casos de trombose têm assustado. No ‘Fantástico’ deste domingo (18/07), o
médico Dráuzio Varella conversa com mulheres que passaram por complicações após
o uso da pílula, discute com especialistas as melhores alternativas e ressalta
que a melhor opção para cada mulher deve ser avaliada individualmente.
A combinação de progesterona com estrogênio, os hormônios que
compõem a medicação, pode provocar alterações no sistema de coagulação do
sangue, que facilitam a formação de trombos no interior da veia. Porém, apenas
uma pequena parcela da população corre esse risco. Além disso, fatores como
obesidade, tabagismo, varizes, doenças pulmonares e cardíacas precisam ser
levados em consideração pelo médico para concluir se a paciente corre ou não
esse risco. A trombose venosa é fenômeno raro: apenas um caso para cada mil
mulheres, mas o número aumenta para de dois a quatro casos entre as que tomam
pílula.
Também no ‘Fantástico’ dessa semana, Alvaro Pereira Jr.
retrata as dificuldades enfrentadas por cientistas para iniciar ou dar
sequência a projetos desenvolvidos em universidades e centros de pesquisa do
país. Crise econômica, cortes sucessivos de orçamento e falta de interesse
público são alguns dos fatores responsáveis pela decadência da ciência
brasileira. Entre os estudos afetados estão as pesquisas de doenças
neurológicas, como Alzheimer e Mal de Parkinson; o programa espacial e a
pesquisa agrícola. Hoje parada, uma pesquisa sobre como aumentar os nutrientes
do arroz e do feijão faz parte de um projeto mundial para aumentar a quantidade
de zinco nos alimentos. Já o veículo lançador de satélites, que durante 35 anos
foi o grande objetivo do programa espacial, foi deixado de lado.
Na série Fant360, Renata Ceribelli mostra, em 360 graus, o
trabalho de um centro que cuida de animais ameaçados de extinção na África. O
objetivo do Centro de Estudos e Recuperação de Espécies Ameaçadas de Extinção,
o HESC, é dar condições para que os animais se desenvolvam e possam ser
devolvidos à vida selvagem.
O ‘Fantástico’ vai ao ar na TV Globo, depois do ‘Domingão do
Faustão’.