Com 40 anos de experiência, 16 dos quais vividos como
correspondente internacional em vários países, o jornalista Moisés Rabinovici
estreia nesta segunda (16/10), às 22h, na TV Brasil, o programa Um olhar sobre
o Mundo.
Em seu primeiro programa de televisão, Rabinovici, que sempre
trabalhou na imprensa escrita e em emissoras de rádio, usará todo seu
conhecimento reunido em grandes coberturas internacionais, inclusive como
repórter de guerra, para tentar elucidar os fatos mais importantes que ocorrem
no planeta e que se transformam em notícia.
Em suas andanças pelo mundo, Rabinovici já entrevistou
grandes líderes do cenário mundial. No programa Um olhar sobre o Mundo, ele
receberá toda segunda-feira, nos estúdios da TV Brasil em São Paulo,
personalidades, especialistas, estudiosos e jornalistas para debater os
principais acontecimentos do mundo.
Moisés Rabinovici iniciou sua carreira como jornalista aos 17
anos, no jornal Última Hora, de Belo Horizonte. Em 1966, junto com um grupo de
jovens e talentosos repórteres mineiros, transferiu-se para São Paulo onde foi
um dos fundadores do Jornal da Tarde. Ali, ganhou, com a equipe de jornalistas,
vários Prêmios Esso. Durante 40 anos trabalhou no Grupo Estado (Jornal da
Tarde, O Estado de São Paulo, Rádio Eldorado e Agência Estado) onde ocupou
todas as funções, de repórter a editor-chefe, até chegar a correspondente
internacional.
Para cobrir as principais notícias do mundo, Rabinovici viveu
durante oito anos em Israel, seis anos em Washington e dois anos em Paris. Em
Israel acompanhou as negociações de paz egípcio-israelenses, duas guerras no
Libano, a devolução do Sinai e o desmonte das colônias israelenses em Gaza, a
primeira guerra do Golfo, grandes atentados e a destruição do reator nuclear
iraquiano, entre outros fatos marcantes.
Quando foi viver em Washington, Rabinovici fez reportagens
sobre as negociações da dívida brasileira, seguiu as tropas dos Estados Unidos
na invasão do Panamá, esteve na guerra em El Salvador, escreveu sobre o fim da
União Soviética e as eleições norte-americanas.
Além do conflito em El Salvador, também trabalhou como
enviado especial nas guerras de Ruanda e do Equador com o Peru. Cobriu o
assassinato de Ytzhak Rabin, a eleição de Nelson Mandela na África do Sul e o
início da epidemia da Aids em São Francisco, em Entebbe e no Quênia.
Em Paris, passou dois anos como correspondente da revista
Época e trabalhou também para a rádio Renascença, de Portugal e para a emissora
pública BBC, de Londres. Quando retornou ao Brasil participou da criação do
portal do Estadão e depois dirigiu o jornal Diário do Comércio, em São Paulo.