Nesta quinta-feira (07/12), às 22 horas, na TV Brasil, o “Caminhos
da Reportagem” discute como o cinema ambiental e a produção audiovisual podem
ser ferramentas de conscientização e engajamento das pessoas.
Para o jornalista André Trigueiro, especialista em meio
ambiente, “o cinema tem magia, o audiovisual mexe nas fibras mais íntimas da
gente, não é só no estado racional. Esse
cinema, mesmo não conquistando o circuito comercial, é “espetacular, genial e
inspirador”, afirma.
O Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental, que
acontece há 19 anos em Goiás, consolidou-se como o maior festival com essa
temática na América Latina. Diretores, produtores, atores e público discorrem
sobre a importância e os desafios do cinema ambiental.
Homenageada no festival, a atriz Dira Paes ressaltou o papel
dessa produção enquanto denúncia de crimes e tragédias ambientais. “Quando a
gente fala de ambiente, vai além do nosso próprio quintal e tem que pensar no
todo, no que está acontecendo no mundo de bom e o que está acontecendo de ruim,
degradante e extremamente triste”, afirma.
Os produtores indígenas Gilmar Galache, da etnia Terena, e
Ademilson Concianza, da etnia Kaoiwá, fazem parte da Associação Cultural dos
Realizadores Indígenas. Eles contam como usam o audiovisual para a preservação
da cultura, troca de saberes e denúncia.
O programa ouviu cineastas, como o indigenista Vincent
Carelli, criador do projeto Vídeo nas Aldeias, que formou cineastas indígenas
nos anos 80; e João Amorim, produtor do Manual de Sobrevivência para o Século
21, série que discute sustentabilidade. A ONG World Wide Fund for Nature (WWF)
revela como faz uso de vídeos para engajar os usuários nas redes sociais.