No início do mês, o Supremo Tribunal Federal realizou uma
audiência pública acerca da descriminalização do aborto, que, no Brasil, só é
permitido em casos de estupro, feto anencéfalo ou risco à vida da gestante. O
‘Profissão Repórter’ lança nesta quarta-feira (15/08) um olhar sobre como os
principais países da América Latina tratam o assunto.
No Uruguai, onde o aborto é permitido por lei desde 2012,
Caco Barcellos retrata como funciona o sistema público de saúde tanto em Montevideo
como em cidades do interior. O diretor da principal maternidade pública do país
conta que, antes da legalização, de cada dez mortes de gestantes, quatro eram
de mulheres que tinham feito aborto clandestino. Depois da mudança na lei,
apenas uma mulher morre em média por ano em todo país em decorrência do aborto.
Por aqui, onde o aborto é considerado crime, cerca de 30
mulheres foram criminalizadas em São Paulo por terem feito o procedimento. O
repórter Guilherme Belarmino mostra o caso de uma delas, que teve de fazer um
acordo com o Ministério Público.
Em outro momento, Guilherme Belarmino acompanha, em Brasília,
o movimento de grupos favoráveis à descriminalização do aborto no mesmo fim de
semana em que o assunto era tratado no STF.
Em outro país onde a proposta segue em tramitação, Mayara
Teixeira encontra um cenário mais dividido. Na Argentina, ela acompanha a
votação no senado que não aprovou a legalização do aborto.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na TV Globo, depois do
‘Futebol 2018’.