Para homenagear a atriz, diretora e cantora Bibi Ferreira, um
dos mais importantes nomes do teatro brasileiro, que morreu nesta quarta-feira
(12/02), aos 96 anos de idade, o SescTV exibe o documentário da série Passagem
de Som com o saxofonista e clarinetista argentino Hector Costita, que toca na
Orquestra Bibi Ferreira. Na produção, o músico recorda a sua trajetória musical
no Brasil e conversa com Bibi Ferreira e com o produtor musical Rafael Altério.
Com direção geral de Max Alvim, o programa vai ao ar nesta quarta-feira
(13/02), às 23h30; quinta (14/02), às 8h30 e 15h30; sexta (15/02), às 17h30; sábado
(16/02), às 20h30; e domingo (17/02), às 22h30.
Filha do ator Procópio Ferreira e da bailarina Aída
Izquierdo, Bibi Ferreira nasceu no Rio de Janeiro como Abigail Izquierdo
Ferreira. A artista conta que que tinha um ano de idade quando se mudou com a
sua família para a Argentina, ficando lá até os 12 anos. “Meu primeiro idioma
foi o espanhol. Minha mãe era argentina e minha avó, uruguaia. Então eu tenho
um grande carinho pela Argentina e pelo Uruguai. Todos esses nossos amigos da
fronteira”, comenta e acrescenta que gosta muito da música argentina, como
tango e milonga.
Junto com Hector Costita - que nasceu em Buenos Aires e fez
carreira no Brasil, onde vive e ajudou a criar o samba jazz -, a atriz, que
também era cantora, prestou homenagens a grandes intérpretes, como Édith Piaf e
Frank Sinatra. No episódio do Passagem de Som, Costita diz que Bibi é
excepcional. “Quando ela se posiciona na frente do microfone é um privilégio e
uma lição de vida impressionante, ela se transforma”, afirma o saxofonista, que
confessa se sentir privilegiado em poder acompanhá-la.
O depoimento de Bibi Ferreira para o documentário foi gravado
quando ela estava em cartaz com o espetáculo Bibi Ferreira Canta Repertório de
Sinatra, no Teatro Renaissance, na capital paulista, em 2014.