As autoras da literatura de cordel no País quebraram
paradigmas para se impor numa produção textual essencialmente masculina. Esse é
o mote da edição inédita do “Caminhos da Reportagem” que a TV Brasil apresenta
nesta terça-feira (13/08), às 22h30.
A equipe de jornalismo da TV Brasil entrevista as autoras
Auritha Tabajara, primeira indígena cordelista, Dalinha Catunda, uma das poucas
mulheres na Academia Brasileira de Literatura de Cordel (ABLC), e a jovem Jarid
Arraes, autora das publicações de cordel mais vendidas da Flip 2019.
Mais de 80 anos se passaram desde a publicação do primeiro
folheto escrito por Maria das Neves Baptista Pimentel. Com o sugestivo título
"O Violino do Diabo ou o Valor da Honestidade", o título só foi
publicado em 1938, na Paraíba, depois de emprestar o nome do marido Altino
Alagoano.
Auritha Tabajara, primeira indígena cordelista, obteve
respeito e convite para participar de rodas de cordelistas dominadas por
autores masculinos. O programa destaca a trajetória de Dalinha Catunda, uma das
cinco mulheres a ocupar uma das 40 vagas na Academia Brasileira de Literatura
de Cordel (ABLC), no Rio de Janeiro.
A atração jornalística coleta informações sobre a Festa
Literária Internacional de Paraty, a Flip. Os dois livros de cordel mais
vendidos no evento deste ano são de autoria de Jarid Arraes, escritora jovem,
negra e nordestina.