Na próxima madrugada de quinta (22/08) para sexta-feira
(23/08), à meia-noite, na TV Brasil, o terceiro episódio de “Amazônia Legal”
leva o engenheiro agrônomo Ramom Morato até Igarapé-Miri, no Pará. Na região,
que hoje se beneficia com a popularização do açaí no País, as casas de madeira
típicas do “beiradão” deram lugar às de alvenaria, bem construídas e equipadas,
sinal de progresso no campo.
Em terra firme, o aposentado Sr. Luís, de 68 anos, viu no
cultivo do açaí a chance de não mais financiar a retirada da madeira ilegal,
com a qual trabalhava.
A fama de um produto natural e saudável valorizou o pequeno
fruto. No passado, a rasa de 28 quilos do açaí custava 50 centavos. Hoje, este
é o valor que um carregador cobra para carregar cada rasa, que vale de 50 a 60
reais. Do fruto se aproveita tudo: o caroço vira matéria-prima para o
artesanato e o caule da palmeira vira palmito.