Na edição mais recente do “Sensacional”, a cantora Tânia Mara
fez revelações inéditas sobre a relação com o marido, o diretor Jayme
Monjardim, e comentou o início da carreira no SBT, em 1998, como apresentadora
do programa Fantasia. Na conversa com Daniela Albuquerque, a entrevistada afirmou
ter vivido alguns “milagres" na vida e um deles foi estrear na emissora de
Silvio Santos. “Minha mãe viu um anúncio na televisão, viu que estavam
selecionando cantoras para um programa e falei: É agora. É a minha chance”, disse.
No mesmo dia da seletiva, Tânia e a mãe não tinham dinheiro
para irem embora, portanto decidiram aguardar o resultado nos corredores do
SBT. “Abre uma porta e o diretor Paulo Santoro disse: Você não é a menina que é
cantora? Estava procurando sua ficha, mas não achei. Você tinha que estar aqui
mesmo. Você foi selecionada”, relembrou. "Alguém tinha rasgado minha
ficha, que depois foi encontrada no lixo”,
completou.
Devido à notoriedade como apresentadora do “Fantasia” e com o
reconhecimento do público aumentando cada vez mais, Tânia - que utilizava
transporte público para chegar ao SBT, comprou um carro usado. Ela compartilhou
um momento inusitado, ao lado do pai, a caminho do trabalho. “Eu era a única
apresentadora que não tinha carro. Tinha meu nome com a estrelinha, mas a vaga
ficava sempre vazia. Um dia tive que descer para empurrar o carro na subida do
SBT. E eu tinha uma paixãozinha platônica pelo Celso Portiolli, ele era o galã
da emissora. Passou uma Mercedes do lado e era ele oferecendo ajuda”, revelou.
Casada há 12 anos com Jayme Monjardim, Tânia Mara revelou uma
das primeiras frases trocadas entre eles. “Ele disse que eu era parecida com a
mãe dele [cantora Maysa]. Achei engraçado. Achei que era uma cantada barata”,
contou. Ela ainda revelou no bate-papo que
indagou se ele era galinha ou “viado” nos primeiros encontros. Tânia enfatizou que
seu marido, na realidade, é um homem tímido.
Questionada sobre seus videoclipes serem dirigidos pelo
próprio marido, a dona do single Se quiser brincou: “Vou gastar [dinheiro] com
diretor, se tenho de graça em casa? Gasto com outras coisas”.