Júlio recebe uma correspondência registrada do banco
intimando sua presença. Ele e Lola têm uma dívida que adquiriram ao comprar a
casa onde moram na Avenida Angélica, em São Paulo.
A prestação deve ser paga anualmente e, mesmo com dificuldades
financeiras, o casal nunca deixou de pagar, pois se o fizerem, correm o risco
de perder o imóvel. Sem demorar, e já preocupado prevendo problemas, ele vai
com Lola até o banco.
Ao chegar, descobre que houve um atraso no pagamento da
prestação anterior e, portanto, eles querem lembrar Júlio que o valor da
próxima prestação será recalculado com a multa.
Quando o marido de Lola argumenta, explicando que foi um
atraso de dois dias devido a um feriado nacional, o caixa explica que as
condições estão no contrato e que em casos assim o vencimento passa para o
último dia útil do mês.
Júlio considera um absurdo, questiona ao caixa que lei é essa
e se exalta. Com a reação, o caixa chama o segurança para que os acompanhe até
a saída. Júlio e Lola ficam desolados, mas ela ainda tenta acalmar o marido.