Desde que recebeu uma carta de Adelaide (Joana de Verona)
avisando que voltaria ao Brasil, Emília (Susana Vieira) não pensa em outro
assunto. Chegou a mandar Justina (Julia Stockler) para Itapetininga, a fim de
não surpreender a filha caçula, que estudou a vida inteira em escolas da Europa
e poderia se incomodar com o comportamento peculiar da irmã.
Durante anos, a tia rica de Lola (Gloria Pires) projetou a
imagem de Adelaide como uma mulher elegante, inteligente e que seria motivo de
orgulho para a família diante da sociedade paulistana. Apesar disso, algumas de
suas atitudes desagradarão sua mãe e amigos da família.
Pouco antes de chegar ao Brasil, Adelaide passa a noite
bebendo e jogando com homens que acabara de conhecer. Uma atitude não esperada
para mulheres da década de 30. Chega no porto de calças compridas, uma
vestimenta que não frequentava ainda os armários femininos e apresenta à mãe um
dos colegas de jogatina como o homem com quem passou a noite. Higino (Thiago
Justino), mordomo da família, acha graça. Emília fica irritada já ali.
A mãe implicará com as leituras feministas de Adelaide; com
sua maneira de agir, livre de regras sociais; e as duas discutirão
principalmente pelo afastamento que Emília impõe entre as filhas.