A TV Cultura se posiciona em relação ao contrato de trabalho
da jornalista Vera Magalhães na emissora. O texto de esclarecimento e apoio foi
lido pela apresentadora Ana Paula Couto durante a edição do Jornal da Cultura
na última sexta-feira (20/03).
Apresentadora do Roda Viva e colunista do jornal "O
Estado de S.Paulo", Vera foi alvo de ataques dos deputados estaduais
paulistas, Douglas Garcia e Gil Diniz, que distorceram e divulgaram o valor
global do contrato de trabalho da jornalista, além de ter sido vítima de
conteúdo difamatório e discursos de ódio nas redes sociais.
Segue a nota na íntegra:
O "gabinete de ódio" bolsonarista voltou a atacar
seu alvo preferencial das últimas semanas, a jornalista Vera Magalhães,
apresentadora do Roda Viva e colunista do jornal "O Estado de
S.Paulo".
A TV Cultura atendeu os insistentes pedidos de dois deputados
estaduais paulistas, que pediram os valores do contrato de trabalho da
jornalista, em nome da transparência. Diante dos números compatíveis com a
prática de mercado, Douglas Garcia e Gil Diniz, distorceram as cifras e
divulgaram o valor global do contrato, o total de dois anos de salários.
Ao produzir um número que pudesse causar o escândalo, fizeram
o que parece ser sua única razão de viver: espalharam hashtags difamatórias com
seus robôs.
É imperioso informar que os salários da apresentadora não são
pagos com dinheiro público, mas com a receita obtida pela emissora com a venda
de anúncios.
Em tempos de crise de saúde em todo o país, os dois usaram a
sede do legislativo e tempo de seus mandatos, este sim pago com dinheiro dos
contribuintes, para caluniar e difamar. E como sempre, preferencialmente
jornalistas mulheres.
A TV Cultura, mais uma vez, se solidariza com sua companheira
e lamenta que as milícias do presidente Bolsonaro sigam dando mostras de
descolamento da realidade que os cerca, enquanto o brasil se preocupa com a
maior epidemia dos últimos 102 anos, eles se ocupam em abusar da paciência do
país”.