O “Sem Censura” desta segunda-feira (03/10), às 21 horas, na
TV Brasil, recebe a atriz, escritora e diretora Beth Goulart. No bate-papo com
a apresentadora Marina Machado, ela fala sobre a carreira e a arte da
representação. Também são temas da conversa a perda dos pais e o lançamento do
livro que escreveu em homenagem à mãe, Nicete Bruno.
Elizabeth Miessa, conhecida pelo nome artístico de Beth
Goulart, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1961, em uma família de atores.
É neta de Eleonor Bruno, filha de Paulo Goulart e Nicete Bruno e irmã Bárbara
Bruno e Paulo Goulart Filho. Iniciou a carreira no teatro com a peça “Efeito
dos Raios Gama Sobre as Margaridas do Campo” em 1974. Atuando ao lado da irmã,
da mãe e da avó, recebeu indicação ao prêmio APCA de Atriz Revelação.
Na teledramaturgia, debutou em 1975 em “Alô, Alguém Aí” da TV
Cultura. No ano seguinte fez sua primeira novela, “Papai Coração”, na TV Tupi.
Na emissora, ainda participou de “Éramos Seis” e “O Direito de Nascer”. Estreou
na TV Globo em 1980, no elenco da novela “Marina”. No canal, ainda participou
de “Perigosas Peruas”, “O Clone” e várias outras. Foi para a TV Record em 2010
e participou das novelas “Vidas em Jogo”, “Vitória”, “Gênesis” e “Terra
Prometida” – atualmente no ar, na TV Brasil.
Escreveu e protagonizou, em 2002, o monólogo “Doroteia
Minha”, inspirado nas cartas trocadas entre sua avó Eleonor Bruno e Nelson
Rodrigues, e em 2009 escreveu, atuou e dirigiu o multipremiado espetáculo
“Simplesmente Eu, Clarice Lispector”. No cinema, participou de “Joelma 23º
Andar”, “Carlota Joaquina”, “Amores Impossíveis” e “Nada a Perder”. Já na
música, gravou o compacto “O Balão” e os discos “Sementes no Ar”, “Passional” e
“Mantra Brasil”.
Beth Goulart é ainda autora do livro “Viver É Uma Arte:
Transformando a Dor em Palavras”, uma homenagem à mãe.
Os debatedores convidados desta edição são Elmo Francfort,
diretor do Museu da TV, Rádio e Cinema e coordenador do Memória ABERT, e Mário
Alencar, doutor em Teledramaturgia pela USP.